A influência das mulheres no mundo cripto em plena expansão

Recentemente, fizemos uma parceria com a Appinio e entrevistamos 1.500 usuários de criptomoedas para descobrir como as pessoas investem em criptomoedas e participam do espaço. Uma das nossas maiores descobertas foi que mulheres estão se envolvendo com criptomoedas a um ritmo que aumenta rapidamente. Então, o que isso significa para o futuro do mundo cripto?

"É animador ver mulheres de todo o mundo se juntarem à comunidade cripto e desbloquearem novas oportunidades financeiras”, disse Jackie Bona, CEO da Valora. “Criptomoedas têm a reputação de ser algo masculino, mas cada vez mais mulheres estão empoderadas para participar de forma significativa desse novo sistema financeiro. Na Valora, estamos desenvolvendo a nossa própria equipe diversificada com muitas mulheres em cargos de liderança, pois criptomoedas precisam de novas vozes e ideias para prosperarem. Queremos existir em um mundo em que todos tenham acesso a ferramentas que desbloqueiem oportunidades financeiras. É por isso que estamos fazendo uma carteira cripto que seja fácil de usar e acessível em seu celular.”

As principais descobertas da pesquisa incluem:

Mulheres estão agitando o mundo cripto conforme o setor continua a mudar de forma acelerada

• Até recentemente, o espaço era predominantemente masculino: mais de metade (51,8%) dos homens fizeram o primeiro investimento em criptomoedas há mais de um ano.

• Mulheres estão se envolvendo mais com criptomoedas: quase dois terços (60,6%) das mulheres que possuem criptomoedas fizeram o primeiro investimento em cripto há menos de um ano.

• A taxa de investimento de mulheres em criptomoedas apenas aumenta: duas vezes mais mulheres fizeram investimentos em criptomoedas nos últimos seis meses (28,1%) em comparação com mais de dois anos atrás (13,9%).

Pessoas estão limitando seu potencial em criptomoedas

• Mais de um terço (37%) de todos os proprietários de criptomoedas ainda usam plataformas de pagamento tradicionais (como PayPal) ou neobancos (como Monzo) para armazenar suas criptomoedas: isso indica uma lacuna de compreensão/educacional do valor da autocustódia em relação a complementos criados sem essa finalidade para serviços existentes.

• Mulheres têm ainda mais probabilidade de usar uma plataforma dessas em comparação com homens: 32% dos homens em comparação a 42,2% das mulheres, o que destaca a necessidade urgente de plataformas de autocustódia desenvolverem confiança entre usuários novos e existentes, mas posicionando-se como a resposta ao maior controle, acessibilidade e funcionalidades de criptomoedas.

Há uma lacuna de conhecimentos autodeclarada entre gêneros quando se trata da compreensão das pessoas sobre blockchain e criptomoedas

• Gatekeepers de blockchain: a maioria (70,3%) de detentores de tokens que são homens diz que [pelo menos] entende o conceito de blockchain, enquanto apenas metade (50,9%) das mulheres declara o mesmo nível de compreensão. Isso se deve em grande parte à falta de programas e comunidades voltadas a incluir mulheres no mundo cripto.

• Mais do dobro dos homens, em relação a mulheres, se diz especialista: 7,7% dos homens se consideraram especialistas em blockchain, enquanto apenas 3,3% das mulheres declaram a mesma expertise.

“Ver mulheres participarem do mundo cripto de forma cada vez mais significativa neste ano faz o coração bater mais rápido”, afirmou Morgan Beller, sócia administradora da NFX, que investe na Valora, e cocriadora da Diem. “Acho que o crescimento pode ser atribuído à necessidade, vontade, maior compreensão/ensino e a melhores experiências com os produtos. A Valora é um exemplo de produto que está fazendo mais principiantes se sentirem bem-vindas no mundo cripto. Há muito que ainda pode ser feito, no que diz respeito a ensino e experiência com produtos, mas empresas como a Valora começaram muito bem.”

Consulte uma análise interativa completa dos dados aqui.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 1.500 proprietários/investidores de criptomoedas e NFTs com idades entre 18 e 65 anos no Reino Unido, EUA, Alemanha, França e Espanha (300 entrevistados por país). Cotas dentro da amostra eram representativas de acordo com a idade e o gênero de cada país. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa móvel/on-line realizada pela empresa global de pesquisas de mercado Appinio, entre 23 de março e 10 de abril de 2022.